64,2% DOS CONSUMIDORES QUE REFORMARAM NÃO FIZERAM TUDO O QUE QUERIAM

É consensual no mercado, que o consumo de materiais de construção para reformas residenciais é marcado por duas dimensões antagônicas: planejamento pré-obra versus imprevistos durante a obra.

Propomos uma terceira dimensão: desejos pós-obra.

Na Pesquisa 1 | 2022, realizada em maio, com 1.022 consumidores de materiais de construção que realizaram obras/reformas residenciais, predominantemente, entre maio de 2021 e abril de 2022, 64,2% dos entrevistados responderam: “não fiz tudo o que queria fazer e ainda farei mais coisas, quando possível”.

Nos recortes por classes sociais, a classe C puxa para cima o desejo de fazer mais coisas, com 66,8%; seguida pela classe B, com 61,3%, e, puxando para baixo, pela classe A, com 46%.

Então, para esses consumidores que não fizeram tudo o que queriam, perguntamos, por que isso aconteceu?

“O orçamento excedeu o planejado” é a principal razão nas três classes sociais, principalmente na classe C, razão apontada por 68,2% desses entrevistados; seguida pela classe B, com 64,1%, e, pela classe A, com 53,8%.

“Questões de ordem pessoal/familiar”, com destaque na classe A, e “estamos ainda na fase de execução da obra”, com destaque na classe B, aparecem em seguida, nas três classes sociais.

Por fim, “problemas com a mão de obra” impacta mais a classe A (praticamente no mesmo nível da classe C); “problemas com materiais e produtos”, a classe C, e “problemas com as loja onde foram comprados os materiais e produtos”, a classe B.

Nem todas as barreiras dependem e podem ser resolvidas pelo mercado, mas se apenas as que dependem e podem ser resolvidas forem bem equacionadas, quanto isso poderia acrescentar em vendas?

Newton Guimarães - Pesquisador

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