E-CONSUMIDORES DE MATCONS PREFEREM E-COMMERCES ESPECIALIZADOS

Embora o comércio de materiais de construção seja predominantemente físico, ainda assim, os comércios eletrônicos já surgem como um dos canais utilizados pelos consumidores, durante o longo ciclo de compras para obras/reformas residenciais.

Dentro do conceito de painel, vamos comparar duas ondas anuais de pesquisas.

Na Pesquisa 2 | 2021, realizada em novembro de 2021, na qual entrevistamos 1.022 consumidores de materiais de construção que realizaram obras/reformas residenciais, predominantemente, entre novembro de 2020 e outubro de 2021, 33,2% compraram ao menos um item para a obra em um site/e-commerce (compra via internet).

Rigorosamente um ano depois, na Pesquisa 2 | 2022, realizada em novembro de 2022, na qual entrevistamos 1.020 consumidores de materiais de construção que realizaram obras/reformas residenciais, predominantemente, entre novembro de 2021 e outubro de 2022, 31,8% compraram ao menos um item para a obra em um site/e-commerce (compra via internet).

Assim, mesmo com a reabertura total da economia, na passagem de 2021 para 2022, o nível de utilização da internet para compra de materiais de construção apresentou apenas uma discreta oscilação para baixo; sempre frisando que o entrevistado era orientado a considerar apenas a utilização do tipo do canal, independentemente do valor gasto, volume e número de itens comprados, podendo ser, inclusive, um só item.

Na pesquisa de 2021, do total de e-consumidores, 63,2% compraram em e-commerces especializados (tipo Leroy Merlin, Telhanorte, C&C, MadeiraMadeira, Sodimac, Cassol, Ferreira Costa, Balaroti etc.); 27,1% em e-commerces generalistas (tipo Magazine Luiza, Lojas Americanas, Casas Bahia, Ponto, Submarino, Amazon etc.) e 9,7% em ambos.

Um ano depois, na pesquisa de 2022, do total de e-consumidores, 66,5% compraram em e-commerces especializados; 23,3% em e-commerces generalistas e 10,1% em ambos.

Embora na passagem anual tenha ocorrido tendência mínima de queda no contingente de e-consumidores, relativamente à utilização da internet para compras de materiais de construção, houve crescimento nos e-commerces especializados e queda nos e-commerces generalistas.

Para as operações digitais, é possível que a curva de aprendizado dos e-consumidores de materiais de construção tenha chegado em um ponto de exigência, no qual entregar qualidade seja mais importante do que aumentar a base de clientes.

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