No primeiro artigo desta série, Varejo de materiais de construção supera R$ 300 bilhões em vendas anuais, constatamos que o faturamento bruto do comércio varejista de materiais de construção em 2023, foi de R$ 310,3 bilhões, posicionando-o como o quarto maior do comércio varejista brasileiro.
No artigo seguinte, Varejo de materiais de construção é o mais pulverizado do Brasil, constatamos o fato no próprio título, devido às 162.351 empresas comerciais varejistas formalmente constituídas, o maior número entre os 17 agrupamentos comerciais da Pesquisa Anual do Comércio (PMC).
Novamente frisamos que os resultados são relativos ao ano de 2023, elaborados em 2024 e divulgados em 2025.
No entanto, será que esse faturamento e essa pulverização são extraordinários?
A resposta é sim, pois, na passagem de 2022 para 2023, o faturamento bruto anual do comércio varejista brasileiro cresceu 8,9% (de R$ 2,9 trilhões para R$ 3,2 trilhões), enquanto no comércio varejista de materiais de construção cresceu 20,6% (de R$ 257,3 bilhões para R$ 310,3 bilhões).
Em unidades de empresas, o comércio varejista brasileiro cresceu 5% (de 1.074.702 para 1.128.787), enquanto o comércio varejista de materiais de construção cresceu 14,6% (de 141.729 para 162.351).

Por fim, considerando o desempenho extraordinário do varejo de materiais de construção, qual seria, então, o faturamento médio anual de cada varejista?
Em média, cada empresa varejista de materiais de construção faturou R$ 1.911.369,00 por ano; portanto, abaixo do faturamento bruto médio anual de cada varejista brasileiro, de R$ 2.834.558,00.

Dessa maneira, entre os 17 agrupamentos comerciais varejistas brasileiros, Material de Construção apresenta o sexto maior faturamento bruto médio anual, ficando atrás de Hipermercados e supermercados (R$ 68.059.473,00); Combustíveis e lubrificantes (R$ 14.695.965,00); Comércio não especializado sem predominância de produtos alimentícios (R$ 10.752.802,00); Eletrodomésticos, equipamentos de áudio e vídeo, instrumentos musicais e acessórios (R$ 5.409.969,00); e Produtos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos e artigos médicos, ópticos e ortopédicos (R$ 2.446.471,00).
Então, considerando os dados do IBGE – cujas pesquisas são as únicas que determinam a formação dos preços na economia –, em 2023, o comércio varejista de materiais de construção faturou R$ 310,3 bilhões, distribuídos por 162.351 empresas varejistas, com faturamento médio mensal de R$ 159.281,00 (em valores correntes).
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