Quanto mais próxima à obra, mais frequentada é a loja de materiais de construção

No artigo anterior, Lojistas de materiais de construção devem levar a sério a máxima “só estou dando uma olhadinha”, iniciamos as análises da nova onda do Painel Comportamental de Consumo de Materiais de Construção, “afirmando” que, historicamente, os cinco principais meios consultados para pesquisas e comparações dos materiais de construção em geral, que seriam comprados em outro momento para as obras residenciais, são: lojas físicas de materiais de construção, sites/e-commerces de materiais de construção, YouTube, sites das empresas fabricantes e Instagram.

Usamos a palavrar “afirmar”, pois o resultado consolidado de quatro anos consecutivos do Painel obedece um padrão, independentemente de questões sazonais, econômicas ou de novas tecnologias.

No fundo, é isso que o sistema de painel faz: minimiza, ou até mesmo elimina, distorções informacionais.

Mas, e quando chega o momento da compra desses materiais? Haveria também um padrão?

Novamente, apoiados na série histórica das três últimas ondas anuais dos Painéis 2021/2022/2023 (pesquisas realizadas em novembro dos respectivos anos – detalhes técnicos no rodapé do gráfico), em média, 57,8% dos consumidores que realizaram obras residenciais compraram nas lojas de bairro (próximas da obra, pequenas, média e multicategoria de produtos).

No Painel 2024, realizado em novembro passado, 57,7% o haviam feito.

Reforçando que na pergunta sempre especificamos que o respondente deveria marcar  “somente a utilização do tipo de loja, independentemente do valor gasto, volume e número de itens comprados, podendo ser apenas uma só compra”, em seguida, na ordem, surgem na série e onda mais recente: lojas especializadas em tintas, home centers/Lojas grandes e sites/e-commerces (compras via internet).

Assim, em termos de frequência de canais de compra, esse é mais um padrão comportamental.

No entanto, há importantes alterações por classes sociais, que serão abordadas no próximo artigo.

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