Este artigo complementa o anterior, 64,2% dos consumidores que reformaram não fizeram tudo o que queriam, no qual investigamos as razões que impediram os consumidores de não fazerem tudo o que queriam ter feito na obra.
Vamos, agora, dar um passo adiante, investigando o que faltou fazer?
Ainda apoiados na Pesquisa 1 | 2022, realizada em maio, com 1.022 consumidores de materiais de construção que realizaram obras/reformas residenciais, considerando seis tipos de intervenções estimuladas, “obras básicas/estruturais” aparece em primeiro lugar, para 36,6% desses entrevistados, seguida por “pintura” e “troca de pisos/revestimentos parede”, para 30,7% e 30,5%, respectivamente.
Será que essa ordem de obras desejadas, mas não feitas, se sustenta nos recortes por classes socais?
Sim! “Obras básicas/estruturais” aparece como o tipo mais desejada nas três classes sociais, puxada pela classe C, com 68,2%, seguida pela classe B, com 64,1%, e, por fim, pela classe A, com 53,8%.
Já, “pintura”, aparece como o segundo tipo nas três classes sociais, puxada para cima pela classe A, com 33,9%, seguida pela classe B, com 26,7%, e, por fim, pela classe C, com 20,1%.
E, para ficarmos nas três principais, “troca de pisos/revestimentos parede” aparece como o terceiro tipo nas três classes sociais, puxada pela classe B, com 22,2%, seguida pela classe A, com 18,3%, e, por fim, pela classe C, com 14,4%.
Quando se trata de dar continuidade às reformas, proporcionalmente, obras básicas estruturais são mais importantes para a classe C. Já, quando pensamos na pintura, no acabamento, proporcionalmente, destaque para a classe A. Por fim, trocar pisos e revestimentos, também relativamente ao acabamento, proporcionalmente, destaque para a classe B.
Porém, independentemente da classe social e perfil da obra desejada, o que mais o mercado poderia fazer para estimular esse potencial de consumo?